Na Tokyo Game Show, não basta ter bons jogos ou consoles potentes. É preciso ter muita criatividade para transformar o stand num verdadeiro paraíso e atrair os amantes de jogos e de eletrônicos. Principalmente se os lançamentos não estão na lista dos mais desejados pelo público.
Este ano são 193 expositores. Todos querem, é claro, chamar a atenção do público, estimado em 190 mil para esta edição. Além das recepcionistas fantasiadas e dos jogos propriamente ditos, as empresas investem em estandes modernos e cheios de surpresas, como telões de alta definição, talk shows com os criadores dos games e presença de talentos famosos da televisão japonesa.
A Capcom, por exemplo, construiu cenários especiais para diferentes jogos, como o Street Fighter X Tekken, Biohazard Revelations e Dragon's Dogma. A Sega investiu na personagem virtual Hatsune Miku, sucesso absoluto no Japão entre jovens. Ela ganhou uma versão bacana para 3DS.
Já a Sony, claro, investiu pesado na divulgação do Playstation Vita. No cenário futurístico, com telão gigante de alta definição, há entradas ao vivo de um apresentador, instalado no segundo andar do estande, que fala das novidades da Sony.
A decepção é a Microsoft, que investiu bem pouco no visual e divulgou apenas os novos jogos para Kinect, que ainda tem uma biblioteca bem limitada.
Tragédia de março
Todo esse investimento do setor de jogos eletrônicos, no entanto, quase não acontece neste ano. A tragédia de 11 de março, quando o maior terremoto da história do país seguido de tsunami destruiu a costa da região nordeste, cancelou uma série de pré-eventos da Tokyo Game Show.
Mas segundo Yoichi Wada, presidente da Associação de Fornecedores de Diversão Eletrônica, organizadora do evento, a realização da feira de games não foi cancelada porque, desta forma, estariam contribuindo para a revitalização da economia japonesa.
Sob o slogan "Anime-se com os jogos, Japão!", o público vai poder mandar mensagens às vítimas ou então ajudar comprando produtos. A renda será doada para a reconstrução da área destruída pela onda gigante.
"A escala de destruição foi enorme, e nossa colaboração pode ser mínima, mas nós esperamos que a realização da Tokyo Game Show dê coragem ao Japão que sofre com o desastre, e seja uma assistência na sua recuperação", disse Wada.
Yuka Igarashi, chefe de eventos da feira, contou ao Terra que o objetivo também é fazer com que o público que gosta de jogos eletrônicos não deixe de pensar nas vítimas da tragédia. "O simples fato de escrever uma mensagem já é uma forma de ajudar quem precisa de atenção neste momento", comentou.
Fonte: (Terra)
Fonte: (Terra)
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